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venerdì 3 febbraio 2012

Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso ‒ Quito, Equador : Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso - Origem da milagrosa imagem


(Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2012)


Hoje é a Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso ‒ Quito, Equador : Profecias

Há 400 anos Nossa Senhora apareceu a uma religiosa espanhola no mosteiro das concepcionistas em Quito (Equador), e ordenou que se confeccionasse uma imagem sua sob as invocações do título, profetizou impressionantes acontecimentos para os séculos futuros, inclusive o nosso.

Nossa Senhora apareceu em 2 de fevereiro de 1610 a Madre Mariana de Jesus Torres, espanhola da alta nobreza, uma das oito fundadoras do mosteiro das concepcionistas de Quito, para ordenar-lhe a confecção de uma imagem a Ela dedicada. Estamos, portanto, no ano do IV centenário dessa aparição.

A milagrosa imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso venera-se no Monasterio Real de La Limpia Concepción, em Quito, primeiro convento de monjas contemplativas da América do Sul, fundado em 1577 sob os auspícios do rei de Espanha Filipe II.


Neste artigo serão apresentadas as importantes relações que a devocão a essa imagem tem com os dias atuais. No quadro abaixo, a apreciação de Plinio Corrêa de Oliveira sobre Ela, a ordem do universo e a civilização cristã.

Histórico das aparições

Situemo-nos no ano de 1556. Matronas da cidade de Quito, devotas de Maria Imaculada (o dogma só viria a ser proclamado em 1854), desejosas de ter em sua cidade um mosteiro de religiosas concepcionistas, pediram a Filipe II a fundação naquela colônia de um mosteiro consagrado à Imaculada Conceição.

O rei enviou, para atender a tão excelente pedido, um grupo de religiosas fundadoras, tendo à testa a Rvda. Madre Maria de Jesus Talvada, descendente de nobre e antiga casa da Galícia, e também a sobrinha desta, a cândida menina Mariana.

Soror Mariana de Jesus Torres
A par de sua candura, era Mariana notável por sua rara formosura de alma e de corpo. Grande devota do Santíssimo Sacramento, dotada do dom da profecia, conheceu as inumeráveis dificuldades e sofrimentos pelos quais passariam as religiosas; e, uma vez fundado o mosteiro, o ódio e as perseguições do demônio contra a comunidade ao longo dos séculos.

Teve ainda conhecimento de que o mosteiro duraria até o fim do mundo, e que nele haveria sempre uma alma santa, em todos os tempos. Foi-lhe também revelado que a Rainha dos Céus comunicar-se-ia com ela por meio de aparições.

A 13 de janeiro de 1577, fundava-se o mosteiro. Mariana não pôde professar na ocasião, por ter apenas 13 anos. Iniciou seu noviciado e professou aos 15, com o nome de Mariana de Jesus.

A vida de Madre Mariana de Jesus Torres é um portento de santidade. Mantinha profunda intimidade com seu anjo da guarda, e sua devoção dominante era a Jesus Sacramentado. Êxtases, visões e revelações alternavam-se com terríveis perseguições, não só do demônio como também de religiosas relapsas.

Certo dia ocorreu com suas irmãs de hábito algo muito grave. Madre Mariana sofreu em silêncio e recorreu a Nosso Senhor, comunicando-Lhe seus tormentos. O Divino Redentor apareceu-lhe e disse:

— Quando te desposei, experimentei com cuidado tua vontade.

— Senhor — respondeuMadre Mariana — minha vontade está pronta, mas a carne é fraca.

Ao que Nosso Senhor acrescentou:

— Não te faltará fortaleza, assim como não falta nada à alma que Me pede.

Nesse momento, viu ela Jesus Cristo no Gólgota, quando Ele começava a agonizar. Aterrorizada, exclamou: “Senhor, sou eu a culpada, castiga-me e poupa teu povo!”. Apareceu-lhe então a Santíssima Virgem, que lhe disse:

“Não és tu a culpada, mas o mundo criminoso. Estes castigos são para o séc. XX”. Viu então três espadas, cada uma com uma legenda: Castigarei a heresia; Castigarei a blasfêmia; Castigarei a impureza.

A Santíssima Virgem prosseguiu: “Queres, minha filha, sacrificar-te por este povo?”.

Madre Mariana respondeu: “Minha vontade está pronta”.

As espadas cravaram-se em seu coração, e ela caiu morta pela violência da dor.

Morreu verdadeiramente Madre Mariana, e foi apresentada ao juízo de Deus: o Padre Eterno regozijou-se por tê-la criado; o Filho Divino, por tê-la redimido e tomado por esposa; e o Espírito Santo, por tê-la santificado.

Estava no Céu a alma de Madre Mariana, enquanto na Terra se elevavam orações fervorosas por sua vida. Nosso Senhor, querendo atender a essas súplicas, fez Madre Mariana ver como as orações por sua vida subiam ao trono de Deus.

Apresentou-lhe duas coroas — uma de glória imortal, e a outra cercada de espinhos — enquanto lhe dizia: “Esposa minha, escolhe uma destas coroas”. E a fazia entender que, com a coroa de glória, ficaria no Céu, ao passo que com a outra voltaria a padecer no mundo.

Madre Mariana pediu que a Divina Majestade escolhesse, e não ela. Nosso Senhor respondeu:”Não. Quando te tomei por esposa, provei tua vontade, e agora faço o mesmo”.

Madre Mariana teve então conhecimento do futuro do mosteiro, das monjas que se salvariam e das que se condenariam; das imensas calamidades do séc. XX, durante o qual choveria fogo do Céu, consumindo os homens e purificando a Terra; das almas daquele mosteiro, as quais, por sua santidade, aplacariam a cólera divina.

Voltou-se então para Nossa Senhora e pediu que Ela mesma governasse o mosteiro; e aceitou retornar à Terra, tendo então escolhido, humilde e resignada, a coroa de espinhos. Regressava à vida, com seus 20 anos de idade.

***


Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso (2) - Origem da milagrosa imagem


Madre Mariana de Jesus Torres, quadro de época



continuação do post anterior 

A vida de Madre Mariana de Jesus Torres, a quem Nossa Senhora do Bom Sucesso apareceu, foi escrita com admirável unção por Frei Manoel de Sousa Peraira, na segunda metade do séc. XVIII, baseando-se noCuadernón, que ele pôde consultar. 

Este Cuadernón foi posteriormente escondido, em local e data desconhecidos, a fim de preservá-lo das perseguições religiosas pelas quais viria a passar o Equador nos séculos XIX e XX. 

No livro A Vida Admirável da Rvda. Madre Mariana de Jesus Torres”, de 264 páginas, no qual se baseiam estas linhas, Frei Manoel relata pormenorizadamente as três mortes e duas ressurreições de Madre Mariana, sua atuação como religiosa modelar, seus sofrimentos e lutas, os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (os quais ela recebeu aos 25 anos) e outros fatos extraordinários de sua admirável vida mística. 

Seu corpo incorrupto, que assim se conserva desde sua derradeira morte em 16 de janeiro de 1635, em capela de seu mosteiro, confirma alguns desses fatos. 


Neste artigo, limitar-nos-emos a abordar mais extensamente a aparição de Nossa Senhora para lhe ordenar a confecção de sua imagem, e como esta foi realizada; ocupar-nos-emos também das revelações que Madre Mariana recebeu da Santíssima Virgem, com referência particular aos dias em que vivemos.

Corpos incorruptos de religiosas no convento das aparições
No ano de 1610, rezava insistentemente Madre Mariana à primeira hora da madrugada, prostrada ao solo no coro, pelas necessidades de seu mosteiro, da colônia espanhola da América e da Igreja, quando notou a presença de uma Senhora de extraordinária formosura, sustentando no braço esquerdo um Menino belo como a aurora. Emocionada, a religiosa perguntou:

— Quem sois, linda Senhora, e que desejais de mim, que sou só uma sofrida monja?

— Sou Maria do Bom Sucesso, a Rainha dos Céus e da Terra. Porque me invocaste com terno afeto, venho do Céu consolar teu aflito coração. Tuas orações, lágrimas e penitências são muito agradáveis a nosso Pai Celestial. Na mão direita, tenho o báculo que vês, pois quero governar este meu mosteiro como Priora e Mãe. Satanás quer destruir esta obra de Deus, mas não o conseguirá, porque Eu sou a Rainha das Vitórias e a Mãe do Bom Sucesso, sob cuja invocação quero fazer prodígios em todos os séculos.

É vontade de meu Filho Santíssimo que mandes confeccionar uma imagem, tal como me vês, e que a coloques no trono da abadessa. Na minha mão direita porás o báculo e as chaves da clausura, em sinal de minha propriedade e autoridade. Em minha mão esquerda porás meu Divino Filho. Eu mesma governarei este meu Mosteiro.

— Senhora —ponderou a religiosa — como realizar tudo isso, se até desconheço Vossa estatura?

— Dá-me o cordão franciscano que trazes à cintura.

A Santíssima Virgem o tomou e colocou uma de suas extremidades na mão de seu Divino Filho, que o aplicou à cabeça da Mãe, indicando a Madre Mariana que, com a outra ponta, tocasse seus pés.

O cordão milagrosamente se esticou, até alcançar a estatura exata da Santíssima Virgem.

— Aqui tens, minha filha, a medida de tua Mãe do Céu. Meu servo Francisco del Castilho, a quem explicarás minhas feições e minha postura, talhará minha imagem, pois tem reta consciência e observa religiosamente os mandamentos de Deus e da Igreja. De tua parte, ajuda-o com orações e humildes sofrimentos”.

Francisco del Castillo preparou-se com penitências, para tão alto encargo: confessou-se, comungou, e no dia 15 de setembro de 1610 iniciou a confecção da imagem. 

Quando faltavam apenas os retoques finais, certo de que a imagem, embora satisfatória, nem de longe representava o que Madre Mariana havia visto, resolveu não só fazer mais penitência, mas saiu de viagem em busca das melhores tintas para concluir o trabalho. 

De regresso, surpreendeu-se ao encontrar já concluída a imagem. Diante do bispo, fez juramento escrito para testemunhar que a imagem não era obra sua, e que a havia encontrado, ao voltar, com uma forma muito diferente da que havia deixado, seis dias antes.

Madre Mariana de Jesus descreve assim os acontecimentos: rezava às três horas da madrugada do dia 16 de janeiro de 1611, no coro, onde estava a imagem que ia sendo esculpida por Francisco del Castillo, quando viu os arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, os quais se apresentavam diante do trono da Rainha dos Céus.

São Miguel, saudando-a, disse: “Ave Maria, Filha de Deus Padre”; São Gabriel acrescentou: “Ave Maria, Mãe de Deus Filho”; e São Rafael concluiu: “Maria Santíssima, Esposa puríssima do Espírito Santo”. 

Nesse momento apareceu São Francisco de Assis, e se uniu aos três arcanjos. Seguidos da milícia celeste, acercaram-se da imagem semi-acabada, transformando-a e refazendo-a, dando-lhe uma beleza inigualável que mão humana jamais poderia conferir. 

A Virgem estava totalmente iluminada, como se estivesse no meio do sol. Do alto, a Santíssima Trindade olhava comprazida o que acontecia, e os anjos entoavam suas melodias. 

No meio de todas essas alegrias, a Rainha do Céu penetrou pessoalmente na imagem, como raios de sol que se introduzem em um cristal. 

Como que tomando vida, tornou-se resplandecente, e com celestial melodia cantou o Magnificat. Os anjos entoaram o hino Salve Sancta Parens (Ave, ó Santa Progenitora).

Essa foi a origem da milagrosa imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

As extraordinárias revelações da Virgem Santíssima

Madre Mariana recebeu grande número de revelações, nas quais Nossa Senhora profetizou acontecimentos do século XX e vários que já se realizaram. Convido o leitor a tomar conhecimento de alguns, dentre muitos.

Talvez para algum leitor, habituado às precisões matemáticas de hoje (aliás, de si elogiáveis), seja útil mostrar antes a conexão entre o que Nossa Senhora diz sobre o século XX e o que se passa em 2010. 

Procissão na festa no convento das aparições
Com efeito, cada século se define mais pelo desenrolar dos acontecimentos relevantes que nele se verificam do que pelos dois zeros que caracterizam o ano como múltiplo de cem. 

Assim, os historiadores situam a Revolução Francesa como acontecimento do século XVIII, ao passo que ela se prolongou, com sua difusão por Napoleão Bonaparte, até o Congresso de Viena em 1815; e só consideram concluído o séc. XIX com o fim da Belle Époque e o início da I Guerra Mundial, em 1914. 

Isto porque a conceituação mais adequada de um século reside no significado profundo que ele tem na arquitetonia da História.

Outro exemplo: quando Paulo VI e João Paulo II tratam, com clareza e precisão, da tragédia ocorrida na Santa Igreja depois do Concílio Vaticano II, referem-se evidentemente a um fenômeno do séc. XX, tragédia que se prolonga e se desdobra até nossos dias.

Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso (3) - As revelações

Gabriel García Moreno (1821-1875)
“Um presidente verdadeiramente católico”

Em aparição de 16 de janeiro de 1599, Nossa Senhora disse a Madre Mariana: 

“A pátria em que vives deixará de ser colônia e será república livre; então, chamar-se-á Equador e necessitará de almas heróicas para sustentar-se no meio de tantas calamidades, públicas e privadas”. 

Previsão cumprida 200 anos depois. Nessa mesma aparição, a Santíssima Virgem afirmou:


“No séc. XIX haverá um presidente verdadeiramente católico, varão de caráter, a quem Deus dará a palma do martírio, na mesma praça onde está este meu convento. Ele consagrará a República ao Divino Coração de meu Filho Santíssimo, e esta consagração sustentará a Religião católica nos anos posteriores, os quais serão amargos para a Igreja”. 

Com efeito, em 25 de março de 1874, Gabriel Garcia Moreno [foto] tornou o Equador a primeira nação da América consagrada ao Sagrado Coração de Jesus. E no ano seguinte, a 6 de agosto, entregou sua alma a Deus, assassinado pelos inimigos da fé, na mesma praça em que está situado o mosteiro. Antes de expirar, escreveu no solo, com o próprio sangue: Dios no muere.

“Quando tudo parecer perdido, será o início do triunfo da Santa Igreja”



Em aparição de 2 de fevereiro de 1634, Nossa Senhora do Bom Sucesso entregou o Menino Jesus a Madre Mariana. 

Em seus braços, Ele revelou-lhe a proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, quando “meu Vigário” (o Papa) estiver cativo; e o dogma da Assunção, depois de o mundo sair de um banho de sangue. 

O que se verificou, respectivamente, em 1854, no pontificado do Bem-aventurado Pio IX, e após a II Guerra Mundial, em 1950.

Em 8 de dezembro de 1634, a Rainha do Céu e da Terra indicou a Madre Mariana que sua invocação de Bom Sucesso iria ser a sustentação e guarda da fé, face à total corrupção do séc. XX. Ela predisse que, 

“nesses tempos de calamidade, quase não haverá inocência infantil [...], a atmosfera estará saturada de impureza, a qual, como um mar imundo, correrá pelas ruas, praças e lugares públicos com uma liberdade assombrosa, de maneira que quase não se encontrarão no mundo almas virgens[...]. Quanta dor sinto ao te manifestar que haverá muitos e enormes sacrilégios públicos e também ocultos, profanações da Sagrada Eucaristia. [...] Meu Filho Santíssimo será lançado ao solo e pisoteado por pés imundos. [...] O Sacramento da ordem sacerdotal será ridicularizado, oprimido e desprezado, porque nesse sacramento se oprime e denigre a Igreja de Deus e a Deus mesmo, representado em seus sacerdotes. [...] O Sacramento do matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra [...]. Impor-se-ão leis iníquas, com o objetivo de o extinguir, facilitando a todos viverem mal”.

Dramaticamente essas profecias indicam o que ocorre em nossos dias em relação aos sacrilégios, ao sacerdócio e àquilo que seria então inacreditável: a legalização de uniões de indivíduos do mesmo sexo, como se elas fossem casamento.

E Nossa Senhora do Bom Sucesso acrescentou:

“Quando tudo parecer perdido, será o início do triunfo da Santa Igreja. O pequeno número de almas que guardarão o tesouro da fé e das virtudes sofrerá um cruel e indizível padecer, a par de um prolongado martírio [...], haverá uma guerra formidável e espantosa, na qual correrá sangue de nacionais e estrangeiros, de sacerdotes e de religiosas. Essa noite será terrível, pois parecerá ao homem o triunfo da maldade. Será chegada, então, a hora em que Eu de maneira assombrosa destronarei o soberbo e maldito Satanás, pondo-o abaixo de meus pés e sepultando-o no abismo infernal. Deixarei por fim livres, a Igreja e a pátria, de sua cruel tirania [...]. Ora com insistência, pedindo a nosso Pai Celeste que se compadeça e ponha termo, o quanto antes, a tempos tão nefastos, enviando à Santa Igreja o prelado (do latim, “praelatus” — aquele que vai à frente),que deverá restaurar o espírito de seus sacerdotes. A esse filho meu muito querido amamos, meu Filho Santíssimo e Eu, com amor de predileção, pois o dotaremos de uma capacidade rara, de humildade de coração, de docilidade às divinas inspirações, de fortaleza para defender os direitos da Igreja e de um coração terno e compassivo, para que, qual outro Cristo, atenda o grande e o pequeno, sem desprezar o mais desafortunado que lhe peça luz e conselho em suas dúvidas e amarguras [...]. Em sua mão será posta a balança do Santuário, para que tudo se faça com peso e medida, e Deus seja glorificado”.

“Alegre e triunfante, qual terna menina, ressurgirá a Igreja”

Em outra ocasião, revelando a mesma situação com ênfase diferente, Nossa Senhora do Bom Sucesso diz: 

“Tempos funestos sobrevirão, nos quais, cegando na própria claridade, aqueles que queriam defender em justiça os direitos da Igreja, lsem temor servil nem respeito humano, darão a mão aos inimigos da Igreja, para fazer o que estes quiserem. Mas ai do erro do sábio — o que governa a Igreja —, do Pastor do redil que meu Filho Santíssimo confiou a seus cuidados. Mas quando aparecerem triunfantes e quando a autoridade abusar de seu poder, cometendo injustiças e oprimindo os débeis, próxima está sua ruína. Cairão por terra estatelados. E, alegre e triunfante, qual terna menina, ressurgirá a Igreja e adormecerá brandamente, embalada em mãos do hábil coração maternal de meu filho eleito e muito querido daqueles tempos, ao qual, se dócil prestar ouvido às inspirações da graça — sendo uma delas a leitura das grandes misericórdias que meu Filho Santíssimo e Eu temos usado contigo —, enchê-lo-emos de graças e dons muito particulares, fá-lo-emos grande na Terra e muito maior no Céu, onde lhe temos reservado um assento muito precioso, porque, sem temor dos homens, combateu pela verdade e defendeu, impertérrito, os direitos de sua Igreja, pelo que bem o poderão chamar mártir”.

As profecias de Nossa Senhora à Madre Mariana de Jesus Torres impressionam, quer pela clareza com que predisse acontecimentos já realizados, quer pela exatidão com que descreve a imensa crise de nossos dias. 

E são inteiramente afins com as mensagens de Nossa Senhora em Fátima e em La Salette.


(Fonte: Carlos Antonio E. Hofmeister Poli, Coronel do Exército de Cavalaria e Estado-Maior (R), "Catolicismo", fevereiro de 2010)fonte

martedì 9 agosto 2011

Prima e seconda venuta di Gesù Cristo. Chiarezza!





[.....] Vi siete ricordati che ho detto di non correre qua e là ad ogni voce che mi dicesse in un luogo. Ma non vi siete ricordati che Io ho anche detto che, nella seconda venuta, il Cristo sarà simile al lampo che esce da levante e guizza fino a ponente, in tempo meno lungo del battere di una palpebra. 


Or questa seconda venuta si è iniziata dal momento della mia Risurrezione. Essa culminerà nella apparizione di Cristo Giudice a tutti i risorti. Ma prima, quante volte Io apparirò per convertire, per guarire, per consolare, insegnare, dare ordini!


In verità vi dico: Io sto per tornare al Padre mio. Ma la Terra non perderà la mia Presenza. Io sarò, vigile e amico, Maestro e Medico là dove corpi od anime peccatori o santi avranno bisogno di Me o saranno eletti da Me a trasmettere le mie parole ad altri. Perché - anche questa è verità - perché l'Umanità avrà bisogno di un continuo atto di amore da parte mia, essendo tanto dura a piegarsi, facile a raffreddarsi, pronta a dimenticare, desiderosa di seguire la discesa invece della salita, che se Io non la trattenessi con i mezzi soprannaturali .........de nada servirían la ley, el Evangelio, las ayudas divinas que mi Iglesia proporcionará, para conservar al linaje humano en el conocimiento de la verdad y en su voluntad de llegar al cielo. Hablo de los que creerán en Mí... que serán siempre menos que los que poblarán la tierra.


JESUS EN EL TABOR 




Están todos los apóstoles, todos los pastores discípulos, también Jonatás, a quien Cusa no ha querido más en la corte.Están Marziam, Mannaén y muchos discípulos de los setenta y dos y otros más. Están bajo la sombra de los árboles. No están arriba, donde tuvo lugar la Transfiguración, sino a mitad del monte, donde hay un bosque de encinas que parece como si sirviesen de velo a la cima, y como si sostuviesen las pendientes con sus viejas raíces.
Casi todos dormitan, teniendo en cuenta la hora, el no tener qué hacer y la espera. Pero basta el grito de un niño, que no sé quién sea, ni dónde esté, para que todos se pongan de pie instintivamente, y se postren sobre la hierba.

JESÚS SE APARECE

"La paz sea con todos vosotros." Jesús pasa saludando y bendiciendo. Muchos lloran de alegría, otros sonríen. Todos sienten la paz.
Jesús se detiene donde están los apóstoles y los pastores forman un grupo con Marziam, Mannaén, Esteban, Nicolás, Juan de Efeso, Hermas, y algún que otro discípulo fiel, cuyo nombre no recuerdo. Veo al de Corozaín que no fue a sepultar a su padre por seguir a Jesús; a otro que en otras ocasiones he visto. Jesús con sus manos acaricia la cabeza de Marziam que llora al verlo, lo besa en su frente, lo estrecha con su corazón.
Se vuelve a los demás y dice: "Muchos y pocos. ¿Dónde están los demás? Sé que mis discípulos fieles son muchos. ¿Cómo entonces apenas sois unos quinientos, sin contar los niños?"
Pedro se pone de pie y habla por todos. Había estado de rodillas en la hierba. "Señor, entre el día trece y veinte después de tu muerte han venido muchos a aquí de muchas ciudades de Palestina diciendo que te habían visto. De este modo, muchos por verte antes, fueron quien con éste, quien con aquél. Algunos no hace mucho que partieron. Los que vinieron decían que te habían visto en diversos lugares, y lo que era maravilloso, todos afirmaban haberte visto en el día duodécimo después de tu muerte. Creímos nosotros que se trataba de un engaño de esos falsos profetas, de los que hablaste y de los que dijiste que se levantarían para llevar a la trampa a los elegidos. Lo dijiste en los Olivos la noche anterior..." Pedro, al recordar lo de aquella noche, baja la cabeza lleno de dolor. Dos lágrimas, y luego otras más, le caen sobre la barba.
Jesús le pone la mano derecha sobre la espalda. Pedro se estremece fuertemente al sentir su contacto, y al no atreverse a tocarla, inclina su cuello, y con su mejilla se la acaricia, y se la besa tiernamente.
Santiago de Alfeo habla: "Aconsejamos a los que se dirigían al mar, Bozra, Cesarea de Filipo, Pela, Cades, al monte cercano a Jericó, a la llanura como la de Esdrelón, al gran Hermón, a Beterón, Betsames y a otros lugares que apenas si tienen nombre, pues se componen de casuchas aisladas en la llanura cercana a Jafa o Galaad, aconsejamos, digo, que no fueran. Algunos decían: "Lo hemos visto y oído". Otros mandaban a decir que te habían visto y hasta comido contigo. Queríamos detenerlos, pensando que podrían ser insidias de quien no nos quiere, o bien fantasmas que veían personas sugestionadas. Ellos quisieron ir, unos a acá, otros a allá. Y así nos hemos visto reducidos a menos de un tercio."

QUIERO QUE MIS PALABRAS SEAN OBEDECIDAS, 
ESPECIALMENTE POR MIS SIERVOS. SI ÉSTOS EMPIEZAN 
POR DESOBEDECER, ¿QUÉ HARÁN LOS CREYENTES?

"Hicisteis bien en haber insistido porque no se fueran. No porque no haya estado donde ellos aseguraban haberme visto, sino porque les había mandado que se estuviesen aquí, unidos en la oración, esperándome y porque quiero que mis palabras sean obedecidas, especialmente por mis siervos. Si éstos empiezan por desobedecer, ¿qué harán los creyentes?
Escuchad todos vosotros que estáis aquí. Recordad que en un organismo, para que en realidad sea activo y sano, es necesaria una jerarquía, esto es quien mande, quien trasmita las órdenes recibidas, y quien obedezca. Lo mismo sucede en las cortes de los reyes. De igual modo en las religiones: en nuestra religión hebrea, en otras, aun cuando no sean puras. Siempre existe una cabeza, ministros, siervos de éstos, fielesUn pontífice no puede hacer todo por sí solo. Tampoco un rey. Y sus disposiciones se refieren a contingencias humanas, a formalismos rituales... Así es. Esto mismo aun en la religión mosaica, en que no queda más que un formalismo de ritos, de movimientos de un grupo que sigue cumpliendo los mismos actos, aun cuando el alma de tales actos es algo que está muerto, muerto para siempre. El que les daba vida, el que daba valor a sus ritos, se ha retirado. Los ritos son actos, y no más. Actos que cualquier payaso puede imitar como si estuviese en un teatro. ¡Ay de aquella religión que muere, y de fuerza real, viva, se convierte en pantomima ruidosa, exterior, en cosa vacía detrás del escenario, detrás de los vestidos pomposos, en mecanismos que realizan determinados movimientos, a la manera como una llave da vuelta a una muelle, por tanto ésta como la llave no tienen conciencia de lo que hacen! ¡Ay de aquel día! Recordadlo.

RECORDADLO SIEMPRE Y DECIDLO A VUESTROS 
SUCESORES, PORQUE QUIERO QUE ESTA VERDAD LA 
CONOZCAN LOS SIGLOS. 
CAUSA MENOS TERROR QUE UN PLANETA CAIGA 
QUE NO UNA RELIGIÓN. 

Recordadlo siempre y decidlo a vuestros sucesores, porque quiero que esta verdad la conozcan los siglos. Causa menos terror que un planeta caiga que no una religión. Si el cielo se quedase sin estrellas o planetas, para los pueblos no sería una desgracia semejante a la de quedarse sin una religión real. Proveería Dios sabiamente a las necesidades de los mortales, porque todo lo puede para con los que en el camino de la sabiduría, o en el camino que su ignorancia conoce, buscan, aman a la divinidad con espíritu recto. Pero si llegase el día en que los hombres no amasen más a Dios, porque los sacerdotes de todas las religiones hubieran hecho de ellas únicamente una pantomima, siendo los primeros en no creer en su religión, ¡ay de la tierra!
Ahora bien, si esto digo aun de las religiones que no son las verdaderas, que brotaron por revelación parcial a un sabio, o por la necesidad instintiva del hombre de crearse una fe para alimentar su alma con el amor hacia un dios. Es este deseo el estímulo más fuerte en el hombre, el estado permanente en busca de Aquél que existe, que el corazón ama, aun cuando la inteligencia soberbia niegue tributar obsequio a cualquier divinidad, aun cuando el hombre no sepa dar un nombre preciso a este anhelo que dentro de él aletea. Si esto es así, ¿qué deberé decir de esta religión que os he dado, que lleva mi Nombre, de ésta para la que he creado pontífices y sacerdotes, de ésta que os he ordenado que propaguéis por toda la tierra? Esta religión, única, verdadera, perfecta, inmutable en su doctrina que Yo, cual Maestro he enseñado, y que el Espíritu Santo, que vendrá, siempre irá completando. El Espíritu Santo, guía santísimo de mis pontífices, y de todos los que los ayuden cual cabezas secundarias en las diversas iglesias creadas, en las diversas regiones donde enraizaré mi palabra. Estas iglesias diversas en número, no lo serán en el pensamiento. Serán una sola cosa con la Iglesia, siendo partes del gran edificio siempre mayor, el nuevo Templo que con todos sus recintos tocará todos los confines del mundo. No serán diversas en el pensamiento, ni se contradirán entre sí mismas, sino que se unirán, como hermanas, sujetas todas a la cabeza de la Iglesia, a Pedro, y a sus sucesores, hasta el fin de los siglos. Y las que por algún motivo se separasen de la Iglesia madre, se parecerán a miembros cortados, a los que la mística sangre, la gracia que de Mí brota, cual cabeza divina, no llega. Se parecerán a los hijos pródigos que se han ido, porque quieren, de la casa paterna. Contará con sus efímeras riquezas. Pero su miseria será cada vez mayor, hasta embotarse con alimentos y bebidas demasiado pesados para la inteligencia espiritual, y languidezca comiendo las bellotas amargas de los animales inmundos hasta que, con corazón contrito, vuelvan a la casa paterna diciendo: "Hemos pecado. Padre, perdónanos y ábrenos las puertas de tu casa" Y entonces, se trate de un miembro de una iglesia separada, o de una iglesia entera -¡oh! si así fuera; pero ¿dónde, cuándo surgirán imitadores míos prontos a redimir iglesias enteras separadas, a costo de su vida, para hacer, para formar de nuevo un solo rebaño bajo un solo pastor, como lo deseo ardientemente?- entonces bien se trate de uno solo, o de una asamblea completa los que regresan, abridles las puertasSed paternales. Pensad que todos, por una hora o durante muchas, tal vez por años, fuisteis uno por uno hijos pródigos inclinados hacia la concupiscencia. No seáis duros con quien se arrepiente. ¡Recordadlo! ¡Recordadlo!.

ASÍ COMO OS RECIBÍ, DE IGUAL MODO HACED VOSOTROS. 
TODO LO QUE HE HECHO, HACEDLO VOSOTROS. 
ESTA ES MI ORDEN.

Muchos de vosotros, hace unos veinte días, huisteis. ¿Y no fue señal de que no me amabais? Por lo tanto, así como os recibí, porque llegasteis arrepentidos, de igual modo haced vosotrosTodo lo que he hecho, hacedlo vosotros. Esta es mi orden. Por tres años habéis vivido conmigo. Conocéis mis obras, mi modo de pensar. Cuando en lo futuro os encontréis con un caso sobre el que tengáis que decidir, volved los ojos a los días en que estuvisteis conmigo, y comportaos como lo he hecho. Jamás os equivocaréis. Soy el ejemplo vivo y perfecto de lo que debéis hacer.
Recordad que Yo mismo no me negué al mismo Judas de Keriot... El sacerdote debe, con todos los medios, tratar de salvar. Que el amor siempre venza entre los medios que uséis. Recordad que no ignoraba la tragedia de Judas... Pero, venciéndome a Mí mismo, lo traté como traté a Juan. Vosotros... frecuentemente ignoraréis la amargura de saber que todo ha sido inútil por salvar a un discípulo amado... Y podréis hacerlo sin la desilusión que se saborea cuando se sabe que todo es inútil... Se debe trabajar siempre... hasta que todo termine..."

"¿SUFRES, SEÑOR? 
¡OH, NUNCA CREÍ QUE PUDIERAS SUFRIR MÁS!

"¿Sufres, Señor? ¡Oh, nunca creí que pudieras sufrir más! Todavía sufres por Judas. ¡Olvídalo, Señor!" grita Juan que ni por un instante quita sus ojos de Jesús, que abre los brazos en la forma que solía hacerlo cuando se resignaba a un hecho penoso.Responde: "Así es... Judas ha sido y es el dolor más grande en el mar de mis dolores. Es el dolor que me queda... Los otros dolores terminaron con mi sacrificio, pero éste no. Lo amé. Me entregué Yo mismo hasta la muerte por salvarlo... Pude abrir las puertas del limbo y sacar a los que en él estaban. Pero el lugar de horror donde está, me quedó cerrado. Para él mi muerte fue inútil."
"¡No sufras, no sufras! ¡Eres glorioso, Señor mío! ¡Nadie más que Tú debe gloriarse y alegrarse! ¡Has bebido el cáliz de tu dolor!" agrega Juan.
"De veras que nadie se podía imaginar que pudiera sufrir" dicen todos, sorprendidos y conmovidos.
"¿Y no pensáis cuánto tendré que sufrir en el correr de los siglos, por cada pecador impenitente, por cada hereje que me negará, por cada fiel que me renegará, por cada -dolor indecible- por cada sacerdote culpable, causa de escándalo y ruina? ¡No lo sabéis! Aún no. No lo comprenderéis hasta que no estéis conmigo en la luz de los cielos. Entonces sí que lo comprenderéis...Al contemplar a Judas he contemplado a los elegidos cuya elección se cambia en ruina por su voluntad perversa... ¡Oh! Vosotros que sois fieles, que formaréis los futuros sacerdotes, acordaos de mi dolor, sed siempre cada vez más santos para consolar mi dolor, formadlos santos, para que, cuanto es posible, no se repita este dolor. Exhortad, vigilad, enseñad, combatid, alertas como lo es una madre, incansables como un maestro, atentos como pastores, fuertes como guerreros para sostener a los sacerdotes que vendrán a vosotros. Haced que la culpa del duodécimo apóstol no se repita bastantes veces en lo futuro...

SED COMO HE SIDO CON VOSOTROS.

Sed como he sido con vosotros. Os dije: "Sed perfectos como el Padre celestial" Y vuestro ser humano tiembla ante esta orden mía; y ahora más de cuando os lo dije, porque ahora conocéis vuestra debilidad
Pues bien, para daros ánimos os digo: "Sed como vuestro Maestro". Soy el Hombre. Lo que hice, podéis hacerlo. Aun milagros. Para que el mundo conozca que soy Yo quien os manda, y que quien sufre, no llore desconsolado: "El no está más entre nosotros para que cure a nuestros enfermos y mitigue nuestros dolores". En estos días he hecho milagros para consolar corazones y persuadirlos a que el Mesías no ha sido exterminado porque se sujetó a la muerte, antes bien es más poderoso y para siempre. Pero cuando no esté más con vosotros, haréis lo que he hecho hasta ahora y que haré todavía. Mas no por poder hacer milagros, sino por vuestra santidad se amará la nueva religión. Y debéis ser celosos de vuestra santidad, no del don que os transmitoCuanto más santos seáis, tantos más seréis amados de mi Corazón y el Espíritu de Dios os iluminará mientras su bondad y poder llenarán vuestras manos con dones del cieloEl milagro no es una cosa necesaria e indispensable para vuestra vida de fe. Mas bien, ¡bienaventurados los que sepan permanecer en el fe, sin medios extraordinarios para creer! El milagro no es algo exclusivo a tiempos especiales que termine con ellos. El milagro existirá en el mundo. Habrá siempre. Tanto más numerosos, cuantos más justos haya en el mundo. Cuando los milagros sean pocos, entonces habrá que decir que la fe y la justicia languidecen. Porque he dicho: "Si tenéis fe, podréis cambiar de lugar las montañas" También he dicho: "La señales que acompañarán a los que tienen fe en Mí será su victoria sobre los demonios, sobre las enfermedades, sobre los elementos y sobre las asechanzas."

UN MUNDO QUE NO TENGA MILAGROS, SIN CALUMNIARLO 
SE LE PODRÁ DECIR: "HAS PERDIDO LA FE Y LA JUSTICIA. 
ERES UN MUNDO SIN SANTOS."

Dios está con quien lo ama. La señal de cómo mis fieles estarán en Mí, será el número y potencia de prodigios que obrarán en mi nombre para glorificar a Dios. Un mundo que no tenga milagros, sin calumniarlo se le podrá decir: "Has perdido la fe y la justicia. Eres un mundo sin santos."
Así pues, volviendo a lo de antes, habéis hecho bien haber querido detener a los que, semejantes a niños engañados al oír que se toca música, o por una rareza, se apartan de las cosas seguras. Pero reciben su castigo porque pierden mi palabra. También vosotros cometisteis vuestro error. Os habéis acordado de que os había dicho de que no fuerais de acá para allá porque alguien os dijera que estoy en este o aquel lugar. Os habéis acordado que también os dije que en la segunda venida el Mesías será semejante al relámpago que parte del oriente, y retorciéndose llega la occidente en un momento en que apenas si se cierran y abren los ojos.

ESTA SEGUNDA VENIDA MÍA HA EMPEZADO DESDE EL 
MOMENTO DE MI RESURRECCIÓN,.. . PERO ANTES, ¡CUÁNTAS 
VECES ME APARECERÉ PARA CONVERTIR, CURAR, 
CONSOLAR, ENSEÑAR, DAR ÓRDENES! ... PERO LA TIERRA
 NO SE VERÁ PRIVADA DE MI PRESENCIA. YO SERÉ, 
VELADOR Y AMIGO, MAESTRO Y MÉDICO.





Esta segunda venida mía ha empezado desde el momento de mi resurrección, y culminará con mi aparición, cual Juez de todos los resucitados.  Pero antes, ¡cuántas veces me apareceré para convertir, curar, consolar, enseñar, dar órdenes! En verdad os digo: estoy para regresar a mi Padre, pero la tierra no se verá privada de mi presencia. Yo seré, velador y amigo, Maestro y Médico, donde cuerpos o almas, pecadores o santos, tendrán necesidad de Mí, o que Yo elegiré para transmitir mis palabras a los demás. También esto es verdad: la raza humana tendrá necesidad de una continua manifestación de amor de mi parte, pues es muy  dura de doblegarse, fácil de enfriarse, pronta para olvidar, deseosa de seguir la bajada en vez de la subida, que si no la detuviese con medios sobrenaturales, de nada servirían la ley, el Evangelio, las ayudas divinas que mi Iglesia proporcionará, para conservar al linaje humano en el conocimiento de la verdad y en su voluntad de llegar al cielo. Hablo de los que creerán en Mí... que serán siempre menos que los que poblarán la tierra.



PARA ENTRAR AL CIELO NO ES NI SIQUIERA NECESARIO 
LO EXTRAORDINARIO, ANTES BIEN ES UN ARMA 
QUE SI SE LE USA MAL PUEDE LLEVAR AL INFIERNO.

Vendré. Quien me tenga, que sea humilde. Quien no, no lo haga sólo para que con ello sea alabado. Nadie desee lo extraordinario. Dios sabe cuándo y dónde darlo. Para entrar al cielo no es ni siquiera necesario lo extraordinario, antes bien es un arma que si se le usa mal puede llevar al infierno. Os voy a decir cómo, porque puede nacer la soberbia, porque puede sobrevenir un estado de espíritu, que Dios aborrece, semejante a una soñolencia y uno se contente con ello, creyéndose ya en el cielo por el don recibido. En tales casos, en lugar de llama y alas, se convierte en hielo, en roca y el alma cae y muere.Además un don mal usado puede provocar avidez de tener más para ser alabado. En este caso podría entrar el espíritu del mal en lugar del Señor, para seducir a los imprudentes con prodigios necios. Procurad estar siempre lejos de cualquier clase de seducción. Contentaos con lo que Dios os da. El sabe lo que os es útil y en qué medida. Pensad siempre que cualquier don es una prueba más que un don, una prueba de vuestra justicia y voluntad. A todos os he dado las mismas cosas. Lo que a vosotros os sirvió, a Judas arruinó. ¿Fue acaso una cosa mala el don? No. La voluntad suya era mala...

DE QUE HOY EN ADELANTE ESTARÉ EN EL ORIENTE COMO 
EN EL OCCIDENTE, EN EL SUR Y EN EL NORTE 
SOY HOMBRE VERDADERO 
PERO TAMBIÉN SOY VERDADERO DIOS. 

De igual modo ahora. Me he aparecido a muchos, no solo para consolar y hacer algún beneficio, sino para contentaros.Me pedisteis que persuadiese al pueblo, a quien el Sanedrín trata de convencer de que no he resucitado. Me he aparecido a niños, a adultos en el mismo día, en lugares tan distantes entre sí que serían necesarios muchos días para recorrerlos. Pero para Mí no existe más la esclavitud de la distancia. Y esto que hice ha desorientado también a vosotros. Os habéis dicho: "Estos han visto fantasmas". Habéis, pues, olvidado una parte de mis palabras, esto es, de que hoy en adelante estaré en el oriente como en el occidente, en el sur y en el norte, donde quiera estaré, sin que nada me lo impida, veloz como el rayo.Soy Hombre verdadero. Ved mis miembros. Mi Cuerpo está duro. Tiene calor. Camina, respira, habla. Pero también soy verdadero Dios. Y si durante treinta y tres años mi divinidad, por un fin supremo, estuvo oculta bajo mi humanidad, ahora mi divinidad, aunque sigue unida a ella, goza ahora de la libertad perfecta de los cuerpos gloriosos. No está sujeta a ninguna limitación humana. Vedme, aquí estoy con vosotros y podría, si quisiera, estar en un instante en los confines del mundo para traer a Mi algún alma que me buscare.
¿Qué fruto conseguiré al haber estado en Cesarea Marítima, en la alta Cesarea, en Carit, Engaddi, Pela, Yutta y en otros lugares de la Judea, en Bozra, en el grande Hermón, Sidón, y en los confines galileos? ¿Y qué el haber curado a un niño, resucitado a uno que hacía poco había expirado, el haber consolado a un ser angustiado y llamado a mi servicio a uno que se había consumido en la penitencia, a un justo que me lo había pedido, y entregado mi mensaje a inocentes, mis órdenes a un corazón fiel? ¿Persuadirá esto al mundo? No. Los que creen continuarán creyendo, con más seguridad y paz, pero no con mayor fuerza porque ya han aprendido a creer. Los que no supieron creer con una fe verdadera quedarán con sus dudas. Los malvados dirán que son delirios y mentiras mis apariciones, que el que había muerto no había muerto, sino que dormía... ¿Os acordáis de la parábola del rico Epulón? De cómo Abraham respondió al condenado: "Si no escuchas a Moisés y a los profetas, mucho menos creerán a uno que haya resucitado y que les diga lo que tienen que hacer" ¿Me han acaso creído?¿A mis discípulos?¿Qué consiguió el milagro de la resurrección de Lázaro? Que se hubieran apresurado a condenarme. ¿Qué cosa mi resurrección? Que me odien más. También mis milagros de estos últimos días en que estoy con vosotros no persuadirán al mundo, sino a los que no son más del mundo, pues han escogido el reino de Dios con sus fatigas y penas presentes y su gloria futura.

PERO SIENTO GUSTO QUE ESTÉIS CONFIRMADOS 
EN LA FE Y QUE SEÁIS FIELES A MIS ÓRDENES

Pero siento gusto que estéis confirmados en la fe y que seáis fieles a mis órdenes, estando en este monte a mi espera, sin tener prisas humanas de gozar aun de cosas buenas, pero distintas de las que os había señalado. La desobediencia da un décimo y quita nueve. Ellos se fueron y oirán palabras humanas. Vosotros os habéis quedado, habéis escuchado mi palabra que aunque os repite cosas ya dichas, siempre es buena y útil. La lección servirá de ejemplo a todos vosotros, y a los que vendrán en lo futuro."

JESÚS REFIERE A ELISEO DE ENGADDI LA MUERTE 
DE SU PADRE

Jesús pasa sus ojos por los presentes: "Ven, Eliseo de Engaddi. Tengo algo que comunicarte."
No había yo reconocido al ex-leproso, hijo del viejo Abraham. En aquella ocasión era un esqueleto, un espectro, ahora es un robusto hombre, en la flor de la edad. Se acerca. Se postra a los pies de Jesús que le dice. "Una pregunta tienes en los labios desde que te enteraste que estuve en Engaddi, que es: "¿Has consolado a mi padre?" Te respondo: "¡Más que consolado! Me lo he llevado conmigo"."
"¿Contigo, mi Señor? ¿Dónde está que no lo veo?"
"Eliseo, estoy acá por un poco de tiempo, luego me voy donde mi Padre..."
"¡Señor!...¿Quieres decir... que mi padre ha muerto?"
"Se quedó dormido sobre mi corazón. También para él ha terminado el sufrir. Lo bebió, y siempre fue fiel al Señor. No llores. ¿No lo habías dejado acaso para seguirme?"·
"Sí, Señor mío..."
"Pues bien, tu padre está conmigo, y al seguirme, tú sigues cerca de tu padre."
"Pero, ¿cuándo?¿Cómo?
"En su viña, donde por vez primera me oyó hablar. Me acordó la petición que el año pasado me había hecho. Le dije: "Ven". Murió dichoso, porque dejaste todo por seguirme."
"Perdona si lloro... era mi padre..."
"Sé comprender el dolor." Le pone la mano sobre la cabeza para consolarlo y dice a los apóstoles: "Aquí tenéis un nuevo compañero. Amadlo mucho porque lo saqué de su sepulcro para que me sirviera."

Y AUNQUE NO ESTÉN PRESENTES, OS PROHÍBO QUE 
RECHACÉIS AUN A LOS GENTILES. NO LOS RECHACÉ 
YO MISMO

Luego: "Elías, ven a Mí. No estés avergonzado como uno que fuera extraño a sus hermanos. Todo el pasado ha terminado. También ven tú, Zacarías, que dejaste padre y madre por seguirme. Entra con los setenta y dos, junto con José de Cintio. Lo merecéis, porque desafiasteis a los poderosos por Mí. También tú, Felipe, y tú, su compañero, que no quieres que se te llame con tu nombre porque te suena mal, toma, entonces, el de tu padre que es un justo, aun cuando no es de los que me siguen abiertamente. ¿Lo veis? No excluyo a ninguno que tenga buena voluntad. No a los que me seguían como discípulos, ni a los que hacían buenas obras en mi nombre, aunque no pertenecían a los grupos de mis discípulos, ni a los que pertenecían a sectas que no todos aman, los cuales pueden entrar siempre en el camino justo y no se les excluye. Como hago, haced. Junto éstos a los viejos discípulos, porque el reino de Dios está abierto a todos los que tienen buena voluntad. Y aunque no estén presentes, os prohíbo que rechacéis aun a los gentiles. No los rechacé Yo mismo, cuando vi que buscaban la verdad. Haced lo que Yo he hecho. Tú, Daniel, que saliste en verdad de la cueva no de leones, sino de chacales, ven, únete a éstos. Ven tú, Benjamín. Os uno con éstos (señala a los setenta y dos, cuyo número casi está completo) porque la mies del Señor se multiplicará y son necesarios muchos operarios.
Estémonos aquí, mientras pasa el día. Al atardecer dejaréis el monte y al amanecer vendréis conmigo, vosotros los apóstoles, vosotros dos que nombré por separado, todos los que pertenecéis al número de los setenta y dos (señala a Zacarías y a José de Cintio que no me es desconocido). Los otros se quedarán a esperar a los que se fueron a otros lugares, como insectos ociosos, y les diréis en mi nombre que al Señor no se le encuentra imitando a niños traviesos y desobedientes. Que todos se reúnan en Betania veinte días antes de Pentecostés, porque después, en vano me buscarán. Sentaos todos aquí, y descansad. Vosotros venid acá."

JESÚS CONSUELA A MARZIAM

Lleva de la mano a Marziam. Los siguen los once apóstoles. Se sienta en el tupido bosque de encinas, trae hacia Sí a Marziam que está muy triste, tanto que Pedro dice: "Consuélalo, Señor, ha estado triste, y ahora lo es más."
"¿Por qué, muchacho? ¿No estás conmigo? ¿No debes de alegrarte de que sufro más?"
Por toda respuesta Marziam se pone a llorar.
"No sé lo que le pasa. Inútilmente le he estado preguntando. Además, ¡estas lágrimas no me las esperaba hoy!" refunfuña Pedro, un poco de mal humor.
"Yo lo sé" interviene Juan.
"¡Felicidades, entonces! ¿Por qué estas lágrimas?"
"No es que haya empezado a llorar hoy. Hace días que llora."
"Eso lo sabía. Pero, ¿por qué?"
"El Señor lo sabe. Estoy seguro. Y creo que es el único que puede consolarlo" dice Juan sonriendo.
"Es verdad. Lo sé. Sé que Marziam, un buen discípulo, es en realidad en estos momentos un muchacho, un muchacho que no ve la realidad de las cosas. Pero, tú que eres mi preferido entre todos los discípulos, ¿no piensas que he ido a fortalecer la fe de los que vacilaban, a absolver, recoger vidas que expiraban, a destruir el veneno, que la duda inyectaba en los más débiles, que empezaba a ejercer su influjo, a responder compasiva o severamente a los que se sentían con ardor de combatirme, a dar testimonio con mi presencia que he resucitado donde se aseguraba que estaba muerto? ¿Había razón de visitarte, muchacho, cuya fe, esperanza, caridad, voluntad y obediencia las conozco?. ¿A visitarte por un momento, cuando de hoy en adelante, te tendré muchas veces así? ¿Quiénes celebrará la pascua conmigo, sino tú solo entre todos los otros discípulos? ¿Ves a todos esos? Han celebrado su pascua, y el sabor del cordero, del caroset, de los ácimos, del vino, se les ha convertido en sabor a ceniza, a hiel en las horas que siguieron. Pero Yo y tú, hijo mío, celebraremos gozosos nuestra pascua, y será cual miel que baja y que así se queda. Quien llora, gozará. Quien ha gozado no tiene derecho de gozar de nuevo."
"De veras... aquel día no estábamos muy contentos..." murmura Tomás.
"Sí... Teníamos miedo en el corazón" dice Mateo.
"Había algo que bullía en mí. Sospechas, rencores. Lo digo por mí", agrega Tadeo.
"Y por eso decís todos quisierais celebrar la pascua suplementaria..."
"Así es, Señor" confirma Pedro.
"Hubo un día en que te lamentabas de que las discípulas y tu hijo no tomaban parte en el banquete pascual. Ahora te lamentas por quien no pudo entonces alegrarse."
"Es verdad. Siempre me equivoco. Soy un pecador."
"Y Yo te compadezco. Quiero que todos vosotros estéis a mi alrededor y también las discípulas. Lázaro nos volverá a dar hospitalidad. No quise que hubieran estado tus hijas, Felipe, ni vuestras mujeres, ni Mirta, Noemí y la jovencilla que está con ellas, ni éstos.   No había lugar para todos en Jerusalén, ¡en esos días!"
"Es verdad. Y fue mejor que no hubieran estado" recalca Felipe. 
"Sí. Habrían visto nuestra cobardía."
"Así es. Yo se la confesé a mi hijo y pensé que por eso estaba triste. La confesé porque cada vez siento alivio. Es como si me quitaran una carga del corazón. Cada vez que me humillo, me siento más perdonado. Pero si Marziam está triste, porque Tú te mostraste a otros..."
"Es la única razón, padre mío."
"Entonces, cobra ánimos. El te ha amado siempre y te ama. Respecto de la segunda pascua te lo había dicho..."
"Yo pensaba que no había obedecido bien, que no había hecho lo que me ordenaste por medio de Porfiria, y que por esto me castigabas. Pensaba que no te me aparecías porque odiaba a Judas y a los que te crucificaron" confiesa claramente Marziam."
"No hay que odiar a nadie. He perdonado."
"Sí, Señor mío. No odiaré más."
"Y ya no esté más triste."
"Ya no lo estaré, Señor." Marziam, como todos los jovenzuelos, tiene más confianza que los demás y se echa en los brazos de Jesús, seguro de que no está irritado contra él. Parece un polluelo bajo el ala de la gallina. Busca con ansia que le abrace, para asegurarse de su completo perdón y, feliz, se adormece.
"Todavía es un niño" observa Zelote.
"Sí, ¡pero lo que ha sufrido! Me lo dijo Porfiria, cuando se lo contó José de Tiberíades y me lo trajo",dice Pedro. Luego dirigiéndose al Maestro: "¿Irá también Porfiria a Jerusalén?" Cuánto deseo repercute en su súplica.
"Todas. Las quiero bendecir antes de subir a mi Padre. También ellas han ayudado, y muchas de ellas, mejor que los varones."

"¿Y NO VAS DONDE TU MADRE?" 
"SIEMPRE ESTAMOS JUNTOS." 
"DETRÁS DEL VELO DEL SANTO DE LOS SANTOS ENTRA 
SOLAMENTE EL SUMO SACERDOTE." 
"QUE EXISTEN BIENAVENTURANZAS QUE NO PUEDEN 
DESCRIBIRSE Y DARSE A CONOCER. 
ESTO ES LO QUE QUERÍA DECIR."

"¿Y no vas donde tu Madre?" le pregunta Tadeo.
"Siempre estamos juntos."
"¿Juntos?¿Cuándo?"
"Judas, Judas ¿te parece que Yo, que en Ella siempre encontré alegría y contento, no esté con Ella?"
"Pero María está sola en su casa. Ayer me lo dijo mi madre."
Jesús sonriendo responde: "Detrás del velo del Santo de los Santos entra solamente el Sumo Sacerdote."
"¿Qué quieres dar a entender?"
"Que existen bienaventuranzas que no pueden describirse y darse a conocer. Esto es lo que quería decir."
Separa delicadamente a Marziam y lo pasa a Juan que es el más cercano. Se pone de pie. Y mientras todos, con la cabeza inclinada, de rodillas, menos Juan que tiene sobre sus rodillas a Marziam, reciben su bendición, desaparece.
"Es exactamente como el rayo" dice Bartolomé.

Se quedan pensativos en espera del crepúsculo.


XI. 772-782
 A. M. D. G. et B. V. M.

http://www.virgendegarabandal.net/MISTRABAJOS/HOMBRE%20DIOS%20W/XI0772.htm#Esta segunda venida mía ha empezado desde el momento de mi resurrección,.. . Pero antes, ¡cuántas veces me apareceré para convertir, curar, consolar, enseñar, dar órdenes! ... pero la tierra no se verá privada de mi presencia. Yo seré, velador y amigo, Maestro y Médico,